O Aqueduto Geral das Águas Livres foi mandado construir por decreto de D. João V, em 1731. No ano seguinte, tiveram início as obras de construção do Aqueduto, que viriam a ser terminadas em meados do Século XIX, devido à sua grandiosidade e extensão.
Estamos perante uma obra impressionante da engenharia portuguesa do Século XVIII, cujo troço principal tem cerca de 14 km, 8 dos quais no Município da Amadora, encontrando-se aqui os Aquedutos Subsidiários mais importantes. Na Amadora, o Aqueduto tem maior visibilidade na Freguesia das Águas Livres onde forma 19 arcos, o mais alto tem 18 metros de altura e 8,5 metros de vão, constituindo um dos percursos mais bonitos do Município.
Quanto à sua tipologia, é considerado uma obra de arquitetura civil pública, barroca e neoclássica.
O Aqueduto teve como função principal suprir as carências de água na Capital.
Pelo Decreto n.º 5/2002, de 19 de fevereiro, foi classificado, na íntegra, como Monumento Nacional, o Aqueduto das Águas Livres, seus aferentes e correlacionados, que se localizam, entre outros, no Município da Amadora, nas seis freguesias do município.
Mães d’Água
Diversas Mães d´Água fazem parte integrante do Aqueduto Geral das Águas Livres. A mais monumental, que se localiza no Município da Amadora, é a Mãe d´Água Nova, que marca o início do Aqueduto Geral das Águas Livres no Município.
A Mãe d’Água Nova tem 17 metros de altura desde o fundo da câmara interior até à base da lanterna e 5 metros de profundidade, onde se pode aceder por uma escada de 29 degraus em meia circunferência no interior. Por fora, a claraboia tem forma octogonal. A meio da escada, de lado, numa concavidade na rocha está a nascente desta Mãe d’Água, cujo líquido corre por uma calha separada até se encontrar com o Aqueduto da Mãe d’Água Velha, localizada no Município de Sintra.
Está classificado como Monumento Nacional pelo Decreto n.º 5/2002, de 19 de fevereiro.
Estrada Nacional 250
Fonte: CMA