A Necrópole de Carenque é constituída por três sepulcros coletivos (designados de I, II e III, contando de Este para Oeste) escavados nos afloramentos calcários do Tojal de Vila Chã, entre Carenque e os Moinhos da Funcheira.
Estes sepulcros, descobertos e escavados em 1932 pelo arqueólogo Manuel Heleno, então Diretor do Museu Etnológico do Dr. Leite de Vasconcellos, atual Museu Nacional de Arqueologia, revestem-se de grande interesse para a compreensão da nossa pré-história, tendo sido construídos no final do IV milénio, início do III milénio, e reutilizados no final do III milénio.
O conjunto de sepulturas, designadas Grutas Artificiais, por terem sido escavadas na rocha, integram-se numa tradição cultural funerária mediterrânica, evidenciando também características próprias numa região que coincide, grosso modo, com o estuário do Tejo.
Desde 1936 que a Necrópole de Carenque se encontra classificada como Monumento Nacional (Decreto n.º 26 235 de 20/01/1936).
Objetivos específicos do Núcleo museológico da Necrópole de Carenque
– Testemunhar a ocupação pré-histórica da Amadora;
– Valorizar e dar a conhecer o património arqueológico nacional;
– Constituir ponto de partida para o conhecimento da presença de populações da pré-histórica recente, através dos espaços de vida e de morte.
Horário de Funcionamento:
Verão – sábados das 14h00 às 18h00 e domingos das 09h00 às 14h00
Inverno – sábados das 13h00 às 17h00 e domingos das 10h00 às 15h00
A entrada é gratuita.
Carenque, Freguesia da Mina de Água