Sobre o Projeto
Os percursos pelo Aqueduto das Águas Livres são a concretização de um dos projetos vencedores do Orçamento Participativo Amadora 2019 que pretende dar a conhecer, de forma lúdica e saudável, o património da Cidade da Amadora, a partir deste Monumento Nacional, que é uma marca incontornável na paisagem da cidade.
O Aqueduto das Águas Livres
Com o objetivo de suprir a falta de água que há muito existia em Lisboa foi construído, por ordem do Rei D. João V, o Aqueduto Geral das Águas Livres que, captando a água de diversas nascentes a conduzia para Lisboa, até à zona das Amoreiras, onde era redistribuída pela capital, provendo uma rede de novos chafarizes. Este projeto inspirou-se na antiga Lisboa romana que, ao que tudo indica, era abastecida por um aqueduto alimentado por uma barragem na zona de Belas, cujas ruínas, tanto da barragem como do aqueduto, ainda hoje subsistem.
O Aqueduto na Amadora
Na Amadora o Aqueduto é alimentado por uma série de aquedutos subsidiários, na sua maioria subterrâneos, sem a monumentalidade que o caracteriza em Lisboa. Entre as principais estruturas do monumento na Amadora contam-se: a Mãe-de-Água Nova, o Aqueduto de São Brás, o Aqueduto das Galegas, as Arcarias na Damaia e o Aqueduto das Francesas.
Apesar da riqueza hídrica da região da Amadora não existiam chafarizes e tanques públicos. O Aqueduto, durante o século XVIII, apenas transportava a água para Lisboa, havendo apenas um chafariz na aldeia da Falagueira. No século XIX foram construídos mais chafarizes, alimentados pelo Aqueduto, para servir as povoações locais na Damaia (1826), em Carenque (1836) e na Porcalhota (1850).